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A canção da vida

Mario Quintana

A vida é louca
a vida é uma sarabanda
é um corrupio...
A vida múltipla dá-se as mãos como um bando
de raparigas em flor
e está cantando
em torno a ti:
Como eu sou bela
amor!
Entra em mim, como em uma tela
de Renoir
enquanto é primavera,
enquanto o mundo
não poluir
o azul do ar!
Não vás ficar
não vás ficar
aí...
como um salso chorando
na beira do rio...
(Como a vida é bela! como a vida é louca!)


Alunos: Jeferson e Henrique Flavio

Viver


Viver em sociedade é um desafio porque às vezes ficamos presos a determinadas normas que nos obrigam a seguir regras limitadoras do nosso ser ou do nosso não-ser...

Quero dizer com isso que nós temos, no mínimo, duas personalidades: a objetiva, que todos ao nosso redor conhece; e a subjetiva... Em alguns momentos, esta se mostra tão misteriosa que se perguntarmos - Quem somos? Não saberemos dizer ao certo!!!

Agora de uma coisa eu tenho certeza: sempre devemos ser autênticos, as pessoas precisam nos aceitar pelo que parecemos ser... aqui reside o  eterno conflito da aparência x essência.

E você... o que pensa disso?

Clarice Lispector

Aluno Leonardo

Assim eu vejo a vida


ASSIM EU VEJO A VIDA

CORA CORALINA

A VIDA TEM DUAS FASES:

POSITIVA E NEGATIVA

O PASSADO FOI DURO, MAS DEIXOU O SEU LEGADO 

SABER VIVER É A GRANDE SABEDORIA 

QUE EU POSSA DIGNIFICAR

MINHA CONDIÇÃO DE MULHER,

ACEITAR SUAS LIMITAÇÃOES

LUTAS E PEDRAS

COMO LIÇÕES DE VIDA

E DELAS ME SIRVO

APRENDI A VIVER.

 ALUNA: ARYELEN DA SILVA SANTOS

6º ANO A  

Esperança

                                    Esperança




Mario Quintana

Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...


 Aluno: Emerson Vogado





Cai Chuva Do Céu Cinzento

                            

                                

                                   Cai Chuva Do Céu Cinzento 

Fernando Pessoa


                                                      Cai chuva do céu cinzento
                                    Que nao tem razão de ser
                                    Até no meu pensamento
                                    Tem chuva nele a escorrer
                                   
                                    Tenho uma grande tristeza
                                    Acresentada a que sinto
                                    Quero dizer, mas pesa
                                    Quanto comigo minto
                                    
                                    Por que verdadeiramente
                                    Não sei se estou triste ou não
                                    E a chuva cai lentamente
                                    (Por que Verlaine consente)
                                    Dentro do meu coração


                                    Aluno: Daniel

Sou como você me vê...

Sou como você me vê.
posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
depende de quando e como você me vê passar.

Clarice Lispector
                                            Aluno: Lindolfo  6ºA

Herança



Herança

Cecília Meireles

     Eu vim de infinitos caminhos,
     e os meus sonhos choveram lúcido pranto
     pelo chão

     Quando é que frutifica, nos caminhos infinitos,
     essa vida, que era tão viva, tão fecunda,
     por que vinha de um coração ?

     E os que vierem depois, pelos caminhos
     infinitos,
     do pranto que caiu dos meus olhos passados,
     que experiência, ou consolo, ou prêmio
     alcançarão?

Aluna: Ana Letícia

Tenta esquecer-me

Tenta esquecer-me


Mario Quintana 

Tenta esquecer-me...
Ser lembrado é como evocar
Um fantasma... Deixa-me ser o que sou,
O que sempre fui, um rio que vai fluindo...
Em vão, em minhas margens cantarão as horas,
Me recamarei de estrelas como um manto real,
Me bordarei de nuvens e de asas,
Às vezes virão a mim as crianças banhar-se...
Um espelho não guarda as coisas refletidas!
E o meu destino é seguir... é seguir para o Mar,
As imagens perdendo no caminho...
Deixa-me fluir, passar, cantar...
Toda a tristeza dos rios
É não poder parar!


Aluno: Marcelo
6ª ano A   

Amar e Ser Amado


Amar e Ser Amado

Castro Alves

Amar e ser amado! Com que anelo
Com quanto ardor este adorado sonho
Acalentei em meu delírio ardente
Por essas doces noites de desvelo!

Ser amado por ti, o teu alento
A bafejar-me a abrasadora frente!
Em teus olhos mirar meu pensamento,
Sentir em mim tu’alma, ter só vida

P’ra tão puro e celeste sentimento
Ver nossas vidas quais dois mansos rios,
Juntos, juntos perderem-se no oceano,
Beijar teus labios em delírio insano

Nossas almas unidas, nosso alento,
Confundido também, amante, amado
Como um anjo feliz... que pensamento!?


ALUNA: STHEFANY CRISPIM PAZ


Não te amo mais


Não te amo mais.
Estarei mentindo dizendo que
Ainda te quero como sempre quis.
Tenho certeza que
Nada foi em vão.
Sinto dentro de mim que
Você não significa nada.
Não poderia dizer jamais que
Alimento um grande amor.
Sinto cada vez mais que
Já te esqueci!
E jamais usarei a frase
EU TE AMO!
Sinto, mas tenho que dizer a verdade
É tarde demais...

Clarice Lispector

ALUNO(A): HENRIQUE  FELIPE   RIBEIRO   DE  CARVALHO

A arte de amar

ARTE DE AMAR
Manuel Bandeira 

Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.
A alma é que estraga o amor.
Só em Deus ela pode encontrar satisfação.
Não noutra alma.
Só em Deus - ou fora do mundo.

As almas são incomunicáveis.

Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.

Porque os corpos se entendem, mas as almas não.

Aluno: Gabriel José

Humanidade

Humanidade

cora coralina

Senhor,fazei com que eu aceitei minha pobreza

tal como sempre foi.

Que não sinta o que não tenho 

não lamente o que podia ter

e se perdeu por caminhos errados 

e nunca mais voltou.

Dai,senhor,que minha humanidade 

seja como a chuva desejada caindo mansa ,

longa noite escura numa terra sedenta 

e num telhado velho

 Que eu possa agradecer a vós 

minha cama estreita,minha coisinhas pobres

minha casa de chão,pedras e tabuas

remontadas.

e ter sempre um feixe de lenha debaixo do meu 

 fogão

de taipa,e acender,eu mesma

o fogo alegre da minha casa

na manhã de de um novo dia que começa.

 aluna:THAIS DE SOUZA DAMACENO

 SERIE:6.A


 

 

 

 

Canção para uma valsa lenta

           
                                                                                          Poema de rio Quintana  
         
Minha vida não foi um romance?
Nunca tive até hoje um segredo.
Se me amar,não digas,que morro
De surpresa?de encanto?de medo?                                    

Minha vida não foi um romance                             
Minha vida passou por passar
Se não amas;não finjas,que vivo
Esperando um amor para amar.

Minha vida não foi um romance?
Pobre vida?passou sem enredo?
Glória a ti que me enches de vida
De surpresa, de encanto,de medo!        

Minha vida não foi um romance?
Ai de mim? já se ia acabar!   
            

                                               Aluno: Samuel Souza De Oliveira
Assim eu vejo a vida

Cora Coralina


A vida tem duas faces:
Positiva e negativa
O passado foi duro
mas deixou o seu legado
Saber viver é a grande sabedoria
Que eu possa dignificar
Minha condição de mulher,
Aceitar suas limitações
E me fazer pedra de segurança
dos valores que vão desmoronando.
Nasci em tempos rudes
Aceitei contradições
lutas e pedras
como lições de vida
e delas me sirvo
Aprendi a viver.

Alunos: Leonardo e Cleiton
6ºano A

GuimaráeRosa  
Sempre sei... 
Sempre sei, realmente. Só o que eu quis, todo o tempo, o que eu pelejei para achar, era uma coisa só - a inteira - cujo significado e vislumbrado dela eu vejo que sempre tive. A que era: que existe uma receita, a norma dum caminho certo, estreito, de cada uma pessoa viver - e essa pauta cada um tem - mas a gente mesmo, no comum, não sabe encontrar; como é que, sozinho, por si, alguém ia poder encontrar e saber?
Guimarães Rosa

aluna ;Lorrayne   Pontes   DSilva  número 23  serie 6 ano a

Todo caminho da gente é resvaloso


Guimarães Rosa

"Todo caminho da gente é resvaloso

Mas também, cair não prejudica demais - a gente levanta, a gente sobe, a gente volta!...

O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta 

O que ela quer da gente é coragem."



Aluna: Samara 
6ºano A

Amor Bastante

                                       
AMOR BASTANTE
                                                                                 Paulo Leminski
                 Quando eu vi você 
                      tive uma idéia brilhante
                      foi como se eu olhasse
                      de dentro de um diamante 
                      e meu olho gahasse
                      mil faces num só instante
                      basta um instante
                      e você tem amor bastante
   
Aluno: Lucas Magalhaes

           

                                      Saudosa Amnésia

                                                Paulo Leminski





   Memória é coisa recente.
   Até ontem, quem lenbrava?
   A coisa veio antes,
   ou, antes, foi a pavravra?
   Ao perde a lembraça.
   grande coisa não se perde.
   Nuvens, são sempre brancas.
   o mar? Continua verde.   


                                                 Aluno: João Victor
                                                         Retrato
                                                   Cecília Meireles



     Eu não tinha este rosto de hoje ,
     assim calmo, assim triste, assim magro,
     nem estes olhos tão vazios,
     nem o lábio amargo.


     Eu não tinha estas mão sem força,
     tão paradas, frias e mortas;
     eu não tinha este coração
     que nem se mostra.


     Eu não me dei por esta mudança
     tão simples, tão certa, tão facil:
     ----Em que espelho ficou perdida
     a minha face ?



                                                                         Aluna: Naiely Oliveira Rufino




                                                          
                                       


                                                                          



Resenha: Materia de delicadeza - Stela Maries Rezende


Livro:Materia de delicadeza
Autora:Stela Maries Rezende
Editora:Saraiva
22º edição



"O livro Materia de delicadeza" de Stela Maries, é meio sem graça, conta sobre um menino que gosta de uma menina e quando vê ela beijando outro, ele fica muito chateado, fica sentado na beirrada da cama comendo bescoito muito ruím, reclamando e repetindo "sou um bobo-alegre, um infeliz" ele não parava de repetir isso.

Um dia ele pegou a Vandinha se olhando no espelho e ficou na porta escondido, só observando, e ela notou, mas não falou nada. Depois, ela começou a pentear o cabelo, quando terminou, ela saiu do banheiro e os dois se tromparam e embaraçou todo o cabelo de Vandinha. Ela falou "me ajuda pentear o meu cabelo"...

Eu recomendo para uma pessoa que tenha muita paciência e goste de ler. Eu não gostei nem um pouco.

Resenha: Primeiras lições de amor - Elias José

  
Resenha de Julio Cesar



A história de amor

"Primeiras lições de amor" de Elias José é um livro ilustrado por Ararapuel e conta a história de um garoto de 15 anos que inventou uma mulher imaginaria, a Rosa. E que sonhava bastante em vê-la e que fazia muita falta para ele, que sonhava que ela existia e que eram namorados e depois se casavam.

Mas só era um sonho, e ele falava que é melhor ter uma garota imaginaria do que ter real e dizia que iria mostrar a namorada para a mãe. Mas nem existia, a Rosa só era imaginação.

No quarto, escrevia canções e poesias de amor e sonhava que ela beijava ele e que iam juntos para a escola.

Resenha: O Corcunda de Notre-Dame em cordel

O amor sem fim

Resenha de Marcelo  - 6 º A





O Corcunda de Notre-Dame em cordel é uma história do autor Victor Hugo adaptada por João Gomes de Sá. É um livro que eu recomendo a outros leitores porque é bom de ser ler, tem história de amor e aventura. 

Neste livro, há um homem que tem as costas com um caroço enorme. Ele é chamado de Corcunda e vive em Notre-Dame, uma cidadezinha pequena e humilde. Também tem um rei e a princesa. Ela se apaixonada pelo Corcunda, mas ele foi condenado a forca. 

No dia de levarem ele para ser enforcado, bem na hora a princesa ordena que os capangas soltem o prisioneiro, que vai embora para casa. Passam três dias e a princesa resolve fugir com ele. Então, eles fazem isso, fogem e viveram felizes para sempre na cidade vizinha, nunca mais voltando para Notre-Dame. 

Essa história é muito romântica e toda escrita em poesia. 


Sinopse: A história do "Corcunda de Notre-Dame" é adaptada para o cordel, a tradicional poesia rimada do nordeste brasileiro. O poeta João Gomes de Sá transporta os famosos personagens do clássico de Victor Hugo para uma pequena cidade do nordeste brasileiro, trocando a atmosfera gótica pelo clima tropical.



Resenha: Nem namoro, nem amizade - Ana França Suzuki


Por Lindolfo Teófanes Silva Santos  - 6º A



O livro "Nem namoro nem amizade" é da Editora Atual e foi publicado em 2011. Foi escrito pela autora Ana França Suzuki e é muito interessante, porque conta a história de dois jovens que se conhecem num programa de rádio e marcam de se encontrar numa sorveteria. 

Parecia que iria virar namoro, mas ela acaba descobrindo que ele é gay e e por isso, não quis namorar com ela. Este livro eu recomendo para todos os jovens, porque conta uma história de amor e de dois jovens, então,  eu adorei o livro, só não gostei que não teve o romance. 

Vamos ler que é muito legal. 

Sinopse: Após um período na maior depressão, por causa da morte do namorado por consumo excessivo de drogas, Renata resolve anunciar pelo programa Namoro no rádio seu desejo de encontrar um namorado ou um amigo. Renato, o gato que a procura, tem muito que ver com ela, mas, surpreendentemente, diz-lhe não querer nem namoro nem amizade. E agora?